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O QUE É CULTURA MAKER?

Quantas vezes você já se deparou com vídeos de “faça você mesmo” pela internet? Vídeos que ensinam a usar caixotes e paletes de madeira na decoração da casa; canos de pvc, fios e uma lâmpada se tornam uma luminária. Essas ideias vão muito além de um simples artesanato e dão base para a Cultura Maker, onde qualquer pessoa pode construir, consertar ou criar seus próprios objetos, a partir da reutilização de outros ou não.

A cultura maker começa ao final dos anos 1940, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos, apesar de saírem vitoriosos da guerra ao lado da Inglaterra, França e União Soviética, sua economia passava por problemas diante dos altos gastos e alguns prejuízos com a guerra.  Assim, serviços terceirizados ficavam caros demais e inacessíveis para a maioria das famílias. Logo, muitos trabalhos, como consertar o encanamento, móveis, pintar as paredes da casa, por exemplo, passavam a ser feitos pelas próprias pessoas. Com o tempo, essa postura foi adotada à cultura local, popularizando as típicas garagens norte-americanas, com diversas ferramentas para construção e conserto de objetos.

Com o passar dos anos, essa prática ganharia o nome de Cultura Maker, tendo a criatividade como principal premissa. Através dela, as pessoas podem tornar reais suas próprias ideias, desenvolver as próprias tecnologias, dispositivos e ferramentas, em projetos que reforcem suas leituras da sociedade.

Inserida no ambiente escolar, a cultura maker surge como ambiente propício para pensar soluções práticas, de baixo custo, para problemáticas locais ou pessoais. Trabalhando em colaboração, as crianças fortalecem o trabalho em equipe, praticam a criatividade compartilhada e, juntas ao professor, desenvolvem conhecimento interdisciplinar, coletivo e inovador.

O modelo de sala de aula com professor utilizando o quadro, alunos(as) sentados(as) em fileiras ouvindo atentamente o que é dito, já não garante a atenção e, consequentemente, o aprendizado. Inovar é preciso, pois a tecnologia se reinventa a cada dia, entregando coisas prontas e aptas para o uso. Inseridas nesse ambiente, nossas crianças não fortalecem o trabalho manual, a criatividade.

Enxergamos nossos(as) alunos(as) como seres pensantes e criativos. A partir disso, acreditamos que desenvolver habilidades como análise, pensamento crítico, construção da autonomia e desafiá-los a pensar e resolver problemas são fundamentais para uma aprendizagem significativa.

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